A maioria das pessoas que conheço que tem alguma alteração em suas unhas, não dão a devida importância para o fato, hoje, tentarei falar resumidamente sobre estes problemas que servem também como alerta, pois elas são capazes de dizer muito
sobre a nossa saúde, e podem dar sinais de doenças renais,
pulmonares, cardiovasculares, hipotireoidismo e até câncer de
pele.
Os problemas mais comuns são unhas encravadas e
micoses (onicomicose), que podem gerar uma carne esponjosa ao redor da unha ou
uma distrofia que faz a unha ficar grossa.
Onicomicose distal e subungueal: Afeta a parte distal (ponta) da unha. A unha descola da carne ficando oca.
Onicomicose subungueal: O deslocamento da unha é próximo à cutícula e deixa a unha com aspecto turvo e opaco.
Onicomicose superficial branca: Deixa a unha esbranquiçada.
Onicomicose distrófica: destrói as unhas e causa imperfeições nas junções próximas.
Paroníquia: uma infecção causada ao redor das unhas.
Outras doenças que podem atacar as unhas e ser confundidas com micoses:
Psoríase ungueal: Doença que atinge a pele provocando descamação e feridas, nas unhas causa esfarelamento.
Tumores: podem deixar as unhas pretas e com elevações.
Líquen branco: Alteração que pode causar descamação nas unhas.
A famosa "mentirinha", aqueles pontinhos
brancos que surgem nas unhas, são apenas sinais de pequenos
traumas, por isto são mais comuns em crianças.
A unha encravada é muito comum, na maioria das vezes o dedão do pé é a
vítima, o problema é provocado pela manutenção incorreta, como o corte
inadequado, que faz com que parte da unha se curve para baixo e comece a
crescer dentro da pele. Os sapatos aumentam o problema e em alguns
casos, a unha encravada provoca infecção e muita dor, podendo até chegar
a um granuloma piogênico (carne esponjosa), isto é, acontece uma
proliferação dos vasos sanguíneos, resultando em uma lesão tumoral
secundária.
Roer as unhas:
Está associado a algum distúrbio neurológico, ou seja, ao sistema nervoso central, que comanda nossa vontades, sensações e estímulos.
Roer unha só traz malefícios à saúde como um todo, e também por causar inflamação do apêndice.
Como evitar?
Hábitos higiênicos são importantes para se evitar as micoses. Previna-se seguindo as dicas abaixo:
• Não ande descalço em pisos constantemente úmidos;
• Evite mexer com a terra sem usar luvas.
• Use somente o seu material de manicure.
• Evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados.
• Evite meias de tecido sintético, prefira as de algodão.
• Fazer a higiene diária dos pés e das mãos.
• Após o banho, enxugar bem os pés.
• Usar o secador de cabelo para secar as unhas.
• Evitar usar sapatos fechados, sapatilhas ou meias sintéticas.
• Limpar os sapatos por dentro com álcool.
• Usar chinelos em praia, piscina e banheiros públicos.
Tratamento:
Os
medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local, sob a
forma de cremes, soluções ou esmaltes. Casos mais avançados podem
necessitar tratamento via oral, sob a forma de comprimidos. Os sinais de
melhora demoram a aparecer, pois dependem do crescimento da unha, que é
muito lento. As unhas dos pés podem levar cerca de 12 meses para se
renovar totalmente e o tratamento deve ser mantido durante todo este
tempo. A persistência é fundamental para o sucesso do tratamento.
Procure um dermatologista e faça as unhas com profissionais capacitados.
